Na última semana, o apresentador Faustão passou por um retransplante de rim. O caso chamou atenção por ser o quarto procedimento de transplante de órgãos em menos de dois anos.
Em 2023, Faustão passou por um transplante de coração, seis meses depois pelo de rim e mais recentemente pelo de fígado e de rim novamente. Embora cada caso seja único, esse é um exemplo da importância de manter os exames simples e não invasivos, como o ultrassom dos rins em dia, visando prevenir complicações.
Neste artigo, falaremos sobre como esse procedimento é capaz de detectar alterações antes que elas se tornem problemas graves, funcionando como um verdadeiro aliado no check-up. Para saber mais, continue a leitura!
O caso Faustão e o retransplante de rim
O apresentador de 75 anos está internado desde 21 de maio por conta de uma infecção bacteriana aguda com sepse.
Vale destacar que, em agosto de 2023, Faustão tinha sito submetido ao seu primeiro transplante, de coração. Cerca de seis meses depois, no mês de fevereiro do ano seguinte, ele passou pelo primeiro transplante de rim.
Agora, em 2025, foi necessária a realização de uma nova cirurgia para o transplante de outro rim e de fígado.
De acordo com informações obtidas pelo boletim médico, os novos órgãos são provenientes de um único doador, considerado compatível pela Central de Transplantes do Estado de São Paulo, que acionou a instituição para a realização dos procedimentos.
O que é um retransplante e por que ele pode ser necessário
Em resumo, o retransplante é um novo procedimento cirúrgico realizado quando um órgão já transplantado deixa de funcionar de maneira adequada.
No caso dos rins, o mau funcionamento pode ocorrer por diferentes razões, como: rejeição crônica, complicações infecciosas, problemas vasculares ou recidiva da doença que causou a falência do órgão original.
Embora avanços médicos e imunossupressores aumentem a sobrevida do enxerto, nem sempre é possível evitar a perda da função renal.
Dessa forma, quando isso ocorre, o retransplante aparece como a melhor alternativa para restaurar a qualidade de vida do paciente, evitando a dependência permanente da diálise, além de reduzir riscos à saúde a longo prazo.
Doenças silenciosas que afetam os rins
Uma das grandes dúvidas dos pacientes é a respeito das doenças que podem afetar os rins, tornando o transplante necessário.
Alguns dos casos mais comuns é da Doença Renal Crônica, conhecida também como DRC, e costuma ser assintomática, principalmente no início. Com isso, é muito comum que o problema seja diagnosticado tardiamente, mostrando como a prevenção é sempre a melhor saída.
Outra doença que deve ser levada a sério é o câncer de rim, que pode ser silencioso em muitos casos, principalmente nos estágios iniciais. Por isso, o paciente deve se atentar a sinais como: sangue na urina, dor lombar, perda de peso, etc.
Já a Doença Renal Policística acontece com a formação de cistos nos rins, também sendo assintomática até que os cistos se tornem maiores.
Para a identificação destas e outras condições, é muito importante realizar exames periodicamente, principalmente o ultrassom dos rins, que permite uma boa visualização da parte interna do órgão, facilitando o diagnóstico e o tratamento.
A importância do diagnóstico precoce com o ultrassom de rins
Como pudemos acompanhar, a ultrassom de rins é um exame fundamental para auxílio do diagnóstico e para evitar complicações nos pacientes. Este é um procedimento rápido, indolor e sem radiação. Além disso, o exame é capaz de identificar alterações estruturais, como cistos, cálculos, inflamações e sinais iniciais de obstrução ou insuficiência.
O ponto importante é que, com a detecção dos problemas antes do surgimento dos primeiros sintomas, o paciente consegue ter acesso ao tratamento adequado antecipadamente. Assim, as chances de recuperação são maiores e há menor chance de progressão da doença.
Como o ultrassom dos rins detecta alterações no órgão?
O funcionamento do ultrassom dos rins é simples: as ondas sonoras de alta frequência utilizadas no procedimento ajudam a criar imagens detalhadas dos órgãos e das vias urinárias.
O médico consegue avaliar o tamanho, forma, posição e textura dos rins, com a possibilidade de identificar desde alterações simples, como pequenas pedras, até condições mais complexas, como tumores, por exemplo.
Outro fator positivo desse exame é a possibilidade de repeti-lo quantas vezes for necessário, uma vez que se trata de um procedimento indolor e não invasivo. Dessa forma, o médico consegue acompanhar a evolução da doença, ajustando o tratamento e melhorando a qualidade de vida do paciente.
Quando fazer ultrassom dos rins e vias urinárias?
Como pudemos acompanhar, o ultrassom dos rins é um exame de máxima utilidade para o diagnóstico e acompanhamento de doenças renais. Entretanto, muitas condições não apresentam sintomas em seus estágios iniciais, o que atrasa o pedido desse tipo de procedimento.
Mas a verdade é que existem alguns sinais que apontam o momento ideal para a realização da ultrassonografia.
O exame é indicado quando o paciente apresenta sinais como: dor lombar persistente, urina com sangue, alterações em testes laboratoriais de função renal, recorrência em infecções urinárias ou suspeita de cálculos.
Além disso, pacientes com histórico familiar de doenças renais devem fazer acompanhamento periódico, incluindo exames de imagem. Pessoas com hipertensão, diabetes e uso prolongado de remédios que prejudicam os rins, devem incluir o exame em sua rotina de check-up anual.
Já em casos de doenças já diagnosticadas, o exame deve ser repetido conforme a orientação médica para o monitoramento contínuo.
Considerações finais
Casos como o do apresentador Faustão mostram a importância de manter os exames em dia, principalmente para evitar complicações em doenças renais. Por isso, caso faça parte de pessoas com fatores de risco, converse com seu médico para que este tipo de procedimento faça parte da sua rotina.
Mesmo em casos de condições mais simples, a prevenção é sempre a melhor opção para melhora da qualidade de vida.
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